domingo, 27 de dezembro de 2009

Viva-te! Viva-me! Vivamo-nos!

Período Natal - Ano Novo. Quero e preciso refletir sobre vários aspectos. Mas não pretendo fazer confissões ou reflexões enfadonhas aqui. Meu travesseiro é minha única testemunha, e já basta. Conselhos, advertências e ombros amigos não faltam (thank God!), e não serão de utilidade imprescindível no momento. Minha insanidade já aprendeu a se acalmar sozinha. E o melhor é que minha ideologia cresce cada vez mais, no sentido de compreender a vida e suas nuâncias... Como já ouvi de um analista, bater na mesma tecla é bom, porque cada batida é única, cada vez se enxerga a tecla de um ponto de vista, e se bate com mais ou menos intensidade. Intenso. Quem me conhece irá concordar que essa é uma boa palavra para me definir. Não considero isso um defeito ou virtude. Sou um byroniano de nascença. Herança de minha mãe.

[Breve adendo: pra quem não sabe, a poesia byroniana é marcada por pessimismo, angústia, narcisismo e egocentrismo, baseada na personalidade de Lord Byron (Londres, 1788-1824). Óbvio que não sou narcisista ou viva angustiado (rsrsrs...), mas adoro esse estilo]

Bom, melhor deixar Byron pra outra ocasião. Porque o caminho que estou traçando nessa postagem é sobre a intensidade. E vou dizer por que: o momento que vivo é intenso. Do jeito que eu gosto, do jeito que me destrói para me reconstituir, do jeito que me força a beber veneno para me fazer uma lavagem intestinal, do jeito que me reduz a pó para me reconstruir e virar gente de novo. Não, por favor não me julguem masoquista! rsrsrss...

Tenho várias notícias. Mas hoje não quero dar noticia. Quero apenas anunciar que estou vivo. E não apenas existindo no mundo. Estou vivendo, e seja lá qual será meu destino (o qual pertence a Deus, e nele eu confio), estou vivendo do jeito que me é característico: intensamente. Não sei (ainda) viver de outra maneira... Bem que queria, não me desgastando com certas emoções! Mas como escreveu Mário Quintana...

“Somos donos de nossos atos,
mas não donos de nossos sentimentos;
Somos culpados pelo que fazemos,
mas não somos culpados pelo que sentimos;
Podemos prometer atos,
mas não podemos prometer sentimentos...
Atos são pássaros engaiolados,
sentimentos são pássaros em vôo.”

Bem, além do meu desabafo sobre a falência do romantismo, hoje (27) é aniversário de uma pessoa pela qual sou eternamente apaixonado, que como amiga me faz feliz (não só pela comédia!), e com quem ainda celebrarei muitos anos - e vou continuar lembrando de ligar, já que a bunda resolveu nascer no período de férias! rsrsrsrs.... Shirrrrrrr, quando estivermos bem velhinhos (e seremos aqueles bem simpáticos), ainda contarei com seu apoio e suas mancadas, pq ficar velho é natural, mas perder o sorriso que você estampa, faça chuva ou faça sol, isso é um problema imoral... Falar que desejo sorte, sucesso e amor é óbvio demais, então vou desejar que você tenha sempre motivos para se sentir a pessoa mais sortuda, bem sucedida e amada do mundo!! E se faltarem motivos, estou aqui pra te ajudar a encontrá-los ou conquista-los!
Não posso me esquecer, ainda, do aniversário da minha tia Aparecida e sua filha Juliana, juntas ontem (26). Amo ambas, e o que não me falta são votos de paz e felicidade!!! É isso que elas precisam, especialmente agora com a recém chegada Pietra (4 meses).
Agora chega de papo. Quero dar um presente de Natal, ou melhor, dedicar uma música a alguém que tem mexido com meus sentidos. Faz parte do DVD da Laura (World Tour '09), que ganhei de Natal. É a versão em espanhol (e há um motivo pra eu ter escolhido o espanhol...) da música Vivimi - Viveme, gravada em Barcelona. Quero que a dedicação seja recebida não como um pedido, ou declaração. Espero que seja sentida, e que a letra da música seja compreendida de modo maduro (menos ultra-romântico que eu, espero! rsrsrss...). Afinal, a vida está aí para ser vivida! Quero que, ao assistir, prestem atenção no telão, a montagem super criativa e maravilhosa das pinturas que, se não me engano (me corrija se estiver errado), são da capela sistina. Bem, independente de onde foram tiradas as gravuras, o backdrop ficou perfeito!


"Víveme sin miedo ahora
Que sea una vida o sea una hora
No me dejes libre aquí desnudo
Mi nuevo espacio que ahora es tuyo, te ruego.
Víveme sin más vergüenza
Aunque esté todo el mundo en contra
Deja la apariencia y toma el sentido
Y siente lo que llevo dentro..."

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