domingo, 11 de abril de 2010

I LOVE VERONIKA

Acabo de assistir ao filme inspirado no romance "Veronika Decide Morrer", de um dos meus escritores favoritos, Paulo Coelho. A história tem um quê de brilhante, e leva o leitor (e quem assiste ao filme) a uma reflexão sobre o sentido da própria existência. Não aconselho assistir ao filme com preconceitos sobre o autor, muito menos sobre o título. Sim, a protagonista obviamente tenta o suicídio. Mas isso é apenas o começo da viagem que é proposta; e viajar sobre a insanidade, pra quem me conhece, é colocar doce na boca de criança! E além da loucura, a viagem prossegue para compreender o que estamos fazendo nesse mundo, afinal. Não importa nossa crença de onde viemos, como fomos criados ou para onde vamos; a história de Veronika analisa livremente o modo como vivemos o presente. Como vivemos nosso presente? Será que estamos plenamente conscientes do que sonhamos? E mais, nós corremos atrás de nossos sonhos? Ou simplesmente os tratamos como infantilidades? Não somos obrigados a nos adaptar a tudo. O conceito de normalidade imposto pelas regras sociais não é certo, nem errado. Nem o que digo aqui pode ser considerado verdade absoluta. Cada um tem suas verdades; pra mim, é verdade acreditar nos sonhos. Não aceito tudo que teoricamente é normal, porque toda unanimidade é burra (e isso não é invenção minha). Quem se acomoda e não faz sua auto-análise, a meu ver, é infeliz. Não infeliz na definição primária de deprimido. Infeliz apenas por não evoluir. E aqui está o ponto principal da discussão que comecei: evolução. Esse é o meu grande motivo para viver. O presente é o momento oportuno para evoluirmos. Se Deus quer que sejamos felizes, precisamos evoluir. Se todos canalizassem sua intuição em direção a seus sonhos, os hospícios estariam vazios, e os psiquiatras falidos. E se todos buscassem a evolução moral - sem deixar o intelecto de lado, claro -, haveria paz. Acredito na paz; o melhor remédio para nossa ansiedade, para nosso medo (resultado de nossos desejos não realizados), para nossa desesperança, é a consciência da vida. Temos que nos sentir vivos! A partir daí, tudo é possível. "Sem Ele eu não sou nada, mas com Ele eu posso todas as coisas através de Jesus Cristo, que me fortalece . (Filipenses 4:13)" - preciso dizer mais alguma coisa? Bom, a Bíblia também está sujeita a críticas, pois nem tudo pode ser levado ao pé da letra (como acredito). Recorri à religião para embasar minha opinião porque quando se pensa em vida, o inconsciente logo nos faz pensar em Deus (não sei quanto ao ateu). Mas pra mim Deus não se resume à religião. Pelo contrário, foi o homem que criou a religião, que é a maneira como enxerga as mínimas características da existência, e seus dilemas. Por isso, não interessa a qual religião pertence Paulo Coelho; o que importa é o modo brilhante como ele nos faz viajar e tentar entender, com nossa própria mente, as entrelinhas da vida. E esse é o principal motivo pelo qual Veronika Decide Morrer me inspirou a querer me especializar em Psiquiatria. Depois dessa breve crítica do filme (breve mas ficaria horas escrevendo), nem preciso assumir que é o meu livro preferido! Rs...

Por falar em Psiquiatria, acho que já posso publicar aqui (apesar de não totalmente oficial) que sou o presidente da nova liga da faculdade, a tão sonhada (e finalmente fundada) Liga Acadêmica de Psiquiatria (LAPSI). Já estava passando da hora de ela existir, afinal Barbacena não é famosa por seus hospitais psiquiátricos, por ser uma cidade de loucos? Então, tenho o prazer de começar a realizar meu sonho de ser psiquiatra. Como eu escrevi, tudo é possível a partir do momento que nos sentimos vivos. A vida é um sentimento, uma realidade. O grande lance é enxergar nossa realidade e absorve-la, sem medo; e viver se torna mais claro, mais leve. Tá bom, vou parar de viajar. Mas pra um pisciano como eu, é vício andar sem os pés no chão e voar sem limites...
Outra obra de arte que consegui foi o show do Tiziano em áudio (infelizmente não em DVD, nem achei pra comprar...), da sua última turnê: Alla Mia Età Live in Rome. Só tenho uma coisa a dizer: estou delirando... (escutando agora). Com certeza iria surtar no show dele, assim como foi no da Laura, da Madonna, da Beyoncé... E como quero curtir Ana Carolina na festa da cerveja, em Divinópolis, mês que vem. Quem quiser me dar um presente, já deixei a dica (ambigua).

Voltando a falar sobre a insanidade, descobri há alguns dias o blog da Elenita (BBB 10). E me encantei com o lado insano dela. Me identifiquei bastante com seus textos, suas epifanias, suas idéias... Sem dúvida, ela tem um talento de se expressar, manipulando a linguagem de forma criativa, leve, profunda. Não é atoa seus títulos na área de linguística. Pra quem aprecia uma boa leitura (e se permitir viajar com ela), clique aqui e divirta-se!

Hoje vou postar um vídeo que faz parte da trilha sonora do filme. Uma música estilo "viajante", pra quem quiser relaxar e fazer uma reflexão... fica a mensagem para se viver melhor: sinta o sangue correndo pelo seu corpo, sinta seu corpo funcionando, fluindo, respirando... sinta-se vivo, e viva com segurança, livre de medos e incertezas. Se isso serve apenas como mais um papo furado de livros de auto-ajuda, pelo menos já posso lançar um! Rs...

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