quarta-feira, 29 de junho de 2011

4


Vou tentar analisar faixa a faixa do novo e brilhante 4º álbum solo da Beyoncé, que coincidentemente se chama 4. Um álbum que eu estou curtindo muito. E que representa uma re-invenção da Diva.


1+1 - Balada romântica. Dedicada aos românticos, aos que estão num relacionamento - que não é o meu caso. Não sou muito fã dessa música, talvez devido a esse fato. O que gosto é a batida, os instrumentos... são bem envolventes e se encaixam bem como trilha sonora de um filme de amor, ou simplesmente de um namoro.

I Care - Uma mulher que se importa com o relacionamento, e o cara não tá nem aí. E ela insiste nisso, apesar de ele a fazer sofrer um pouco por isso. Me lembra a temática de If i were a boy. A melodia é bacana, e a música em si me agrada bastante.

I Miss You - O relacionamento acabou, mas ela sente falta (enlouquecidamente) do cara. Tá confusa, e o cara tá longe (fisica ou emocionalmente). Não o importa o que, ela quer reatar com o cara. É uma música, ao meu ver, intermediária. Não me tocou, e nem faz muito barulho.

Best Thing I Never Had - É o 2º single, depois de Run the world (Girls). É aquela Beyoncé de Irreplaceable, que tá esculachando com o ex-namorado. Tipo, "it sucks to be you right now" é o verso que mais demonstra que o cara é um "excroto", que não soube aproveitar a mulher que tinha. Ela agradece a Deus por ter terminado o relacionamento antes que ela se prejudicasse. Eu não botava mta fé na música, até ver a performance de Bey no Glastonbury Festival (o video que vou postar hoje). Gosto desse estilo, e pessoalmente mexe com meu passado (e com o de mtas pessoas, eu garanto!). Afinal, what comes around, goes back around...


Party (ft. Kanye West & Andre 3000) - Honestamente, não gostei. Pode até ser que eu venha a curtir, mas achei meio desperdício essa parceria com o K. West... esperava algo melhor.

Rather Die Young - Me lembra alguma coisa em preto e branco, num daqueles bares, em um filme dos anos 60. E acho que essa foi a intenção dela com a melodia, e os back-vocals (aliás, elas dão um show o álbum inteiro!). A letra é uma declaração de amor, super clichê. Enfim, o resultado é positivo, mas não é uma das melhores...

Start Over - Gosto dessa. Ela quer reiniciar o relacionamento, pq acha que pode consertar o que estava errado. E oferece soluções. Percebe-se, até aqui e até o fim do álbum, que o assunto principal é uma análise de relacionamentos afetivos. De acordo com a própria B, foi o resultado da digestão dos diferentes tipos de cultura, música, dança, coreografia, e até comida, que ela experimentou viajando pelo mundo... Pra mim parece que ela tá afim de dar uma revolucionada no próprio estilo! E eu gosto disso...

Love On Top - Sinceramente, não gosto dessa (nenhum álbum é perfeito, mesmo sendo da Bey, ne!). Outro jeito de se declarar para o bem amado Jay-Z. Mas o ritmo, e os tons da música são ótimos, gostoso de se cantar junto. Bem diferente do que se espera dela!

Countdown - A batida da música não agradou mto meus ouvidos... Muito black, sei lá... killing me softly. Bey, não faça isso comigo! E realmente tem uma contagem regressiva na música... será que é pra eu passar pra próxima? Let's go...

End of Time - Enfim, a Beyoncé que todo mundo ama. O pop. A energia. A coreografia. A batida que remexe qualquer esqueleto. Entregue-se às mãos dela, até o fim dos tempos! Um outro tipo de declaração de amor, do tipo "nunca me deixe" de um jeito dançante, que só ela sabe fazer. Promessa de que ela vai de amar Crazy in love! rsrsrs.... Também no vídeo de Glastonbury. Essa promete ser um hit!

I Was Here - Essa foi escrita por uma tal de Diane Warren, que merece meus parabéns. O piano, a melodia e a letra são impecavelmente uma balada de amor. Amor transparente, ultra-romântico (no sentido literário poético). Fico até sem palavras, e é assim que a música me faz sentir. Poderosa, e ao mesmo tempo simples. Nota 10.

Run The World (Girls) - Super R&B. Beyoncé nas suas raízes mais profundas. Curto, sim. Mas a batida é repetitiva e irritante. Gruda, que nem Single Ladies. Mas não é de longe um hit. Pra mim é só uma transição. O tema é o mesmo de Sasha Fierce, sobre o poder das mulheres. Em contradição, o álbum não é nem um pouco feminista. É feminino. E essa música tá avulsa no álbum. Vou fingir que ela nem existe! rsrsrs...

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